Tudo começou por volta do século 15 quando os portugueses impedidos de escravizar índios, retornaram ao continente africano oferecendo cachaça, marfim ou em troca de escravos das tribos nativas. Na época, esse tipo de economia contava com o apoio da Inglaterra, que anos depois com a sua Revolução Industrial passou a condenar pois estava interessada em aumentar seu mercado consumidor no mundo.
A mudança dos escravos para o continente americano acontecia em tumbeiros ou navios negreiros e duravam cerca de 30 à 45 dias. Logo após chegarem no Brasil desgastados pela longa viagem e pelas péssimas condições das embarcações, os escravos se dirigiam inicialmente para as lavouras canavieiras do nordeste açucareiro, servindo com o mão de obra farta e barata. Eles se dirigiam também para varais, partes do novo mundo, sendo vendidos com lucro para os traficantes de escravos como mercadorias. A escravidão na América durou quase quatro séculos. E em terras canarinhas, a entrada de escravos foi impedida, em 1850, com a Lei Eusébio de Queirós.
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